Instrumentos Árabes
Tabl
O Tabl é um tambor com duas pontas cilíndricas. Muito usado pelos islâmicos e na costa do mediterrâneo, o tabl é conhecido como o antecessor dos bumbos europeus.
Popularmente, o tabl é conhecido como baladi já que costuma aparecer nas vilas e aldeias árabes em dias de festas.
Assista ao vídeo do músico Armando e acompanhe o som deste instrumento que lembra uma zabumba nordestina.
Snuji
Os snujs – também chamados de fingers, címbalos e sagat – são um par de círculos de metal côncavos, como se fossem pratos. Podem ser dourados, prateados com ou sem desenhos e estão disponíveis nos tamanhos P, M e G. Em cima de cada “pratinho”, há um orifício onde a gente passa um elástico para poder prender os snujs nos dedos do meio e no dedão, perto da base da unha.
Quando você bate, dependendo da intensidade e da velocidade, o som pode sair como sino ou mais duro. Quanto mais o som se estender no ar, mais bonito fica.

Músicos e bailarinas podem tocar snujs. Basta muito ensaio e estudo para desenvolver musicalidade e o chamado “bom ouvido”. Geralmente estão presentes em músicas mais animadas (vide o vídeo), com ritmos floreados e bem marcados. Nós bailarinas podemos acompanhar o ritmo inteiro com os snujs ou fazer algumas marcações. Se você reparar no vídeo, há momentos em que a Ansuya não toca.
O importante é ouvir muito, mas muito mesmo, a música que você vai dançar para escolher os momentos nos quais tocará. Como dançar com os snujs exige muita coordenação motora, uma dica é começar devagar. Vá treinando passos simples enquanto toca, depois você aumenta o grau de dificuldade.
Depois de treinar muito e arrasar na sua apresentação, guarde eles em locais secos e de preferência, envoltos de algum tecido. Se ele escurecer, basta usar aqueles limpa-pratas que o brilho volta.
Depois de treinar muito e arrasar na sua apresentação, guarde eles em locais secos e de preferência, envoltos de algum tecido. Se ele escurecer, basta usar aqueles limpa-pratas que o brilho volta.
A origem dos snujs
No Egito há uma cidade chamada Bubast. Lá, as sacerdotisas costumavam uma vez por ano descer até o rio Nilo, durante os festivais que reverenciam as deusas femininas, para cantar, queimar incensos e tocar sinos que mais tarde foram substituídos pelos snujs. O som desse instrumento era para invocar a deusa Bastet, protetora das dançarinas e das mulheres que cuidavam de crianças pequenas. Acreditava-se que a bailarina purificava o ambiente ao dançar com os snujs.
No Egito há uma cidade chamada Bubast. Lá, as sacerdotisas costumavam uma vez por ano descer até o rio Nilo, durante os festivais que reverenciam as deusas femininas, para cantar, queimar incensos e tocar sinos que mais tarde foram substituídos pelos snujs. O som desse instrumento era para invocar a deusa Bastet, protetora das dançarinas e das mulheres que cuidavam de crianças pequenas. Acreditava-se que a bailarina purificava o ambiente ao dançar com os snujs.
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Derbake, tabla ou doumbek
Quem não gosta do som do derbake? É considerado por muitos como o principal instrumento de percussão árabe, é usado em diversas regiões e com variadas nomenclaturas.
Na região mediterrânea, Turquia e no extremo Oriente, recebe o nome de darabuka ou darbuka. No Marrocos, norte da África e em algumas regiões do Mediterrâneo, Egito, Líbano e Síria, é chamado de derbake, tabla ou durbak. Já ao longo do Golfo Pérsico é chamado de doumbek. Parece um banquinho, mas assim como o nome, a forma também pode sofrer ligeiras alterações de acordo com a região.
Os mais tradicionais são de argila queimada e recebem revestimento de couro ou pele de peixe. Também podem ser de madeira. Atualmente, é mais comum encontrá-los com corpo de alumínio e revestimento de nylon, ou de materiais sintéticos como fibras de vidro, garantindo mais resistência e afinação duradoura.
O derbake produz dois sons principais, e já conhecidos por nós como DUMs e TAKs. Os DUMs são conseguidos tocando o centro do instrumento com a palma das mãos, enquanto os TAKs são produzidos tocando-se no diâmetro, com as pontas dos dedos. Assim, com a outra mão marca-se os KAs. Tradicionalmente, é tocado embaixo do braço ou sobre as pernas.
Bom, esta é a técnica básica para se tocar o derbake. Para as próximas videotecas, selecionamos bailarinas que conseguem transmitir o som deste instrumento por meio da sua dança, em um solo de derbake. Aproveite o vídeo acima para aprender com quem realmente entende do assunto. Com vocês, Hossam Hamzy!
Beijinhos
Aziza